quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FETRAF-BRASIL em reunião executiva


A direção executiva da FETRAF-BRASIL, em reunião de avaliação e encaminhamento desde ontem (27), segue nesta quarta-feira (28), com as discussões acerca dos projetos em desenvolvimento, questões referentes à previdência social e registro sindical. A atividade ocorre na Casa de Retiro Assunção, em Brasília.
A executiva traça ações estratégicas para 2011/12, elencando as atividades prioritárias para a Federação, o que inclui resolver o impasse no processo de concessão do registro sindical, uma vez que os Sindicatos da Agricultura Familiar (SINTRAFs) da base da FETRAF-BRASIL não tem conseguido o registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e, dar continuidade ao convênio com o Instituto Nacional de Saúde e Seguridade Social (INSS), para que o desconto das mensalidades dos aposentados seja feito automaticamente.
Durante a atividade, a coordenação avaliou o desenvolvimento dos projetos em andamento, como o Projeto de Promoção e Adesão ao Crédito Fundiário e, aqueles que estão em fase de elaboração, como de educação ambiental e qualificação profissional.
Ao discutir a relação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), com a entidade, Jerônimo Rodrigues Souza, secretário, apontou para a necessidade de consolidar um novo modelo de desenvolvimento no país, com um novo Brasil Rural. Para o secretário a FETRAF é referência por suas contribuições e propostas coerentes.
“Evoluímos muito na agricultura familiar como um conjunto de políticas públicas, mas o estado não consegue acompanhar as demandas e as elaborações dos movimentos. A FETRAF é referência de proposições concretas. O governo Dilma, e o ministro Afonso, [do Ministério do Desenvolvimento Agrário] estão empenhados em consolidar mais políticas, mas que em muitos casos extrapolam o próprio MDA”, considerou.
De acordo com o Jerônimo, o governo é um espaço muito compartimentado que precisa cada vez mais integrar as políticas. “E quem qualifica o governo é o movimento social organizado”. O secretário disse querer estabelecer cada vez mais uma relação próxima com as FETRAFs e construir propostas sólidas de projetos.
Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, apontou para a importância de fortalecer a participação nos colegiados territoriais.
“Isso inclui aperfeiçoar o marco legal para que facilite a relação do governo com as organizações da sociedade civil. A FETRAF tem buscado isso também no CONDRAF[Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável] e é sempre ativa nas conferências existentes, seja de juventude, de ATER [Assistência Técnica e Extensão Rural], de desenvolvimento rural, etc”, avaliou.

Escrito por Fernanda Silva- IMPRENSA FETRAF-BRASIL

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