sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Convênio entre FETRAF-BRASIL e INSS é aderido por sindicatos e está em funcionamento

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O convênio assinado entre a FETRAF-BRASIL e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou em vigor e já está em funcionamento. Alguns testes efetuados com os municípios de Chapecó - SC, Marmeleiro - PR e Cacique Doble – RS demonstraram que o sistema já está atuando corretamente.
Este convênio vai descontar diretamente do benefício previdenciário do aposentado/pensionista a anuidade do sindicato ou associação filiada á FETRAF-SUL/CUT. O assessor jurídico da FETRAF-SUL/CUT, Geferson Chetsco, explicou o funcionamento. “Todos os sindicatos devem realizar uma assembleia com os associados para aprovar a adesão ao convênio, após isso, o sindicato vai assinar o termo e remetê-lo (em duas vias) juntamente com a cópia da ata de assembleia e edital para a FETRAF-SUL/CUT”, disse.
O aposentado somente terá o desconto automático do benefício previdenciário depois de assinar uma autorização que é emitida pelo Sistema de Gestão da FETRAF-SUL/CUT. Essas autorizações devem ser encaminhadas para a Federação até o dia 20 de cada mês. “Outro ponto importante é de que o sindicato deve ter conta corrente no Banco do Brasil ou no Sistema Cresol para receber os descontos”, lembrou Geferson.
Segundo a presidente do sindicato de Marmeleiro, Vera Lucia Cecchin Dalponte, esse é um instrumento que vai garantir que os aposentados permaneçam como associados, até porque, poderão se favorecer de outros benefícios. “Todos os associados do nosso sindicato recebem um cartão e quando o apresentam nas compras do comércio recebem descontos, o mesmo vai acontecer para os aposentados e pensionistas associados”, disse Vera. O presidente do sindicato de Cacique Doble, Gelson Dallpizzol, também aprovou o novo convênio.
A FETRAF-SUL/CUT acredita que o aposentado ou pensionista deve continuar fazendo parte do sindicato. “Nós continuamos na luta para melhorar o salário mínimo, garantir a permanência da aposentadoria por idade (55 anos para mulheres e 60 para homens) e por mais políticas públicas para a saúde pública dos agricultores familiares. Estes homens e mulheres que durante muitos anos alimentaram o Brasil devem ter seus direitos garantidos pelo sindicalismo”, finalizou o coordenador geral da FETRAF-SUL/CUT, Celso Ludwig.

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