O convênio assinado
entre a FETRAF-BRASIL e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
entrou em vigor e já está em funcionamento. Alguns testes efetuados com
os municípios de Chapecó - SC, Marmeleiro - PR e Cacique Doble – RS
demonstraram que o sistema já está atuando corretamente.
Este convênio vai
descontar diretamente do benefício previdenciário do
aposentado/pensionista a anuidade do sindicato ou associação filiada á
FETRAF-SUL/CUT. O assessor jurídico da FETRAF-SUL/CUT, Geferson Chetsco,
explicou o funcionamento. “Todos os sindicatos devem realizar uma
assembleia com os associados para aprovar a adesão ao convênio, após
isso, o sindicato vai assinar o termo e remetê-lo (em duas vias)
juntamente com a cópia da ata de assembleia e edital para a
FETRAF-SUL/CUT”, disse.
O aposentado somente
terá o desconto automático do benefício previdenciário depois de assinar
uma autorização que é emitida pelo Sistema de Gestão da FETRAF-SUL/CUT.
Essas autorizações devem ser encaminhadas para a Federação até o dia 20
de cada mês. “Outro ponto importante é de que o sindicato deve ter
conta corrente no Banco do Brasil ou no Sistema Cresol para receber os
descontos”, lembrou Geferson.
Segundo a presidente
do sindicato de Marmeleiro, Vera Lucia Cecchin Dalponte, esse é um
instrumento que vai garantir que os aposentados permaneçam como
associados, até porque, poderão se favorecer de outros benefícios.
“Todos os associados do nosso sindicato recebem um cartão e quando o
apresentam nas compras do comércio recebem descontos, o mesmo vai
acontecer para os aposentados e pensionistas associados”, disse Vera. O
presidente do sindicato de Cacique Doble, Gelson Dallpizzol, também
aprovou o novo convênio.
A FETRAF-SUL/CUT
acredita que o aposentado ou pensionista deve continuar fazendo parte do
sindicato. “Nós continuamos na luta para melhorar o salário mínimo,
garantir a permanência da aposentadoria por idade (55 anos para mulheres
e 60 para homens) e por mais políticas públicas para a saúde pública
dos agricultores familiares. Estes homens e mulheres que durante muitos
anos alimentaram o Brasil devem ter seus direitos garantidos pelo
sindicalismo”, finalizou o coordenador geral da FETRAF-SUL/CUT, Celso
Ludwig.
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